Tanto em
nosso dia a dia, enquanto espíritos encarnados, quanto em todos os momentos da
nossa jornada evolutiva, em todas as suas etapas, em todas as realidades pelas
quais passamos, carregamos o senso de Evolução em nossos íntimos.
Por que,
mesmo que quase de forma instintiva, evoluir, galgar novos degraus, é o maior
dos nossos objetivos.
E por mais
que, mentalmente, um ser esteja paralisado, lá no fundo, bem lá no fundo da sua
consciência, o que mais deseja é a Evolução.
Por que este,
o sexto sentido da Vida, é o que nos move.
Então,
Evolução é Vida e, Viver, na real acepção do termo, é Evoluir.
Costumamos
sempre dizer que aquela pessoa que está mentalmente paralisada, não vive e que
está “vegetando”, não é mesmo?
Dizemos isso,
por que o ser está estagnado, respirando, mas não “vivendo”. E, como já
dissemos em outro texto, vida é movimento.
Usamos este
termo de forma preconceituosa, sem nos apercebermos até, que o vegetal não só
vive, como é vida em si mesmo. Vive, é vida e sustenta a Vida. Tanto ele, o
vegetal, quanto o cristal, o mineral, o fogo, o ar, a terra e a água. Os sete
elementos sustentadores da Vida em nosso planeta, animados pelas sete essências
divinas, as sete virtudes, os sete princípios do Criador.
E pelo fato de
percebermos um vegetal “parado”, nossa limitadíssima visão nos faz crer que ele
não “vive”. Porém, precisamos ter consciência de que o vegetal ali “parado”
vive (muito mais do que muitos de nós) intensamente, o tempo todo, sustentando
a si mesmo e a Vida ao seu redor.
Então, o
vegetal, a água, o fogo, a terra, o mineral, o cristal e o ar, são Vida e são a
própria Evolução manifestada na Criação.
Por que, se
sustentam a Vida, sustentam a constante evolução de todas as espécies e seres
vivos em nosso planeta.
Portanto,
podemos agora concluir que, matar uma árvore, por exemplo, é estagnar a
evolução. E é tão prejudicial ao Todo, quanto aquele irmão que tem seu mental
paralisado e não consegue “viver” intensamente (ao menos aos nossos olhos).
Muitos rios,
lagos, estuários, lagoas, praias, por este mundo afora, se não estão mortos,
agonizam em suas vidas, por conta do mau trato a eles dado por outra espécie
integrante da Natureza: a humana.
Sim, exatamente!
Tenho registrado isto em vários textos publicados aqui neste blog e em outros
espaços. Nós, os humanos, fazemos parte da Natureza! Ela, a Natureza Mãe,
manifestadora dos sete princípios
divinos de nosso Deus Pai, não é nossa servidora! Não da forma “feudal” ou “escravagista”
que nós, os encarnados, costumamos atribuir-lhe.
Se a nossa
Mãe Natureza nos serve, sustentando nossas vidas e, por consequência, a vida no
planeta, é por que, a matemática perfeita neste caso é: “sustenta e serás
sustentado!”. Quando falo em matemática perfeita, refiro-me à Ciência Divina. Assim
quis Deus, e assim, infelizmente, não estamos cumprindo.
Por que a
Natureza nos sustenta e por nós deve ser sustentada.
Tenho batido
por demais nesta tecla, justamente para provocar esta reflexão naqueles que
chegam aos meus textos.
Você,
umbandista, cultuador dos Sagrados Orixás ou simpatizante do culto à estas
Divindades Naturais, pare e pense agora: está mais do que na hora de mudarmos
nossos pensamentos e atos! Ou, não mais evitaremos o caos completo no plano
material da vida humana, a sua total destruição. Vamos nos conscientizar
enquanto ainda há tempo!
Se, temos Fé, ela nos é manifestada pelo Sagrado
Pai Oxalá e a Divina Mãe Oiá-Tempo. Se, temos Amor, ele nos é manifestado pela Sagrada Mãe Oxum e o Sagrado Pai
Oxumaré. Se, temos Conhecimento, ele
nos é manifestado pelo Sagrado Pai Oxossi e a Sagrada Mãe Obá. Se, temos Justiça, ela nos é manifestada pelo
Sagrado Pai Xangô e a Sagrada Mãe Iansã. Se, temos Lei, ela nos é manifestada pelo Sagrado Pai Ogum e a Sagrada Mãe
Egunitá. Se, temos Evolução, ela nos é manifestada pelo Sagrado Pai Obaluayê e pela
Sagrada Mãe Nanã Buruquê. Se, temos
Geração, ela nos é manifestada pela Sagrada Mãe Iemanjá e o Sagrado Pai
Omolu.
Se, temos Vitalidade, ela nos é manifestada pelo
Sagrado Orixá Exu. Se, temos Estímulos,
nos são manifestados pela Sagrada Orixá Pombagira. E se temos complicações, a
elas damos fim, descomplicando-as,
pela atuação do Sagrado Orixá Exu Mirim.
E se queremos
vislumbrar nossas possibilidades de futuro, as temos pelo amor de Deus,
manifestado à nós de forma oracular, através do Sagrado Orixá Orunmilá-Ifá.
Temos os
nossos guias espirituais, da direita e da esquerda, manifestando todos estes
Poderes Divinos aqui citados.
Temos os
nossos trabalhos espirituais, os nossos Terreiros de Umbanda. Temos os sítios
naturais, os pontos de forças (matas, cachoeiras, praias, lagoas, cemitérios,
pedreiras, campos abertos, estradas...) para que neles possamos e consigamos
acessar aos Poderes de Deus, os Sagrados Orixás.
Temos tudo
isto e ainda reclamamos, quase que diariamente, dizendo que a vida não está
boa.
Então,
proponho: que tal trocarmos “vida” por Vida
e “andar pra frente” por Evolução?
Afinal, Vida
é Evolução e Evolução é Vida!
A partir
deste texto, que encerra esta série sobre os Sete Sentidos da Vida, espero
provocar em cada um que até aqui chegou, uma profunda reflexão, acerca de si
mesmo, do mundo ao seu redor e da sua relação com o Todo.
Vamos amar a
todos os nossos irmãos, à Natureza, aos Sagrados Orixás e à Deus, Ele sim, o
combustível que nos movimenta o tempo todo no rumo Evolutivo da Vida!
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